sexta-feira, 4 de junho de 2010

Jabulani, com muito prazer


Jabulani. No mundo da bola ela é a carne nova no pedaço, mas não tem sido nada celebrada pelos jogadores, sobretudo pelos brasileiros, apesar do nome significar "celebração", no idioma zulu. Na verdade, ela é a fibra em 11 gombos sem costura mais nova do pedaço, da África do Sul.

A bola da Copa, desenvolvida pela Adidas e que custa R$ 400 cada uma, é mais veloz, leve e mais arisca aos domínios futebolísticos dos nossos craques. "Essa bola é sobrenatural. A trajetória que ela faz é estranha, ela sai de você, parece que não gosta que alguém chute. Parece que tem alguém guiando, porque quando você vai chutar ou cabecear, ela muda a trajetória", avaliou o atacante Luís Fabiano. “A outra era igual a mulher de malandro, você chutava e ela ficava ali. Essa bola é igual a patricinha, não quer ser chutada", disse Felipe Melo, comparando a estreante às velhas conhecidas.

Jabulani parece que vai dá trabalho, não vai se render fácil aos encantos de pés milionários dos artistas da bola. Por enquanto, tem feito jogo duro, nada de abrir as guardas para seduções primárias ou cantadas infantis ou ultrapassadas. Se terá algo a revelar de bom ou de especial para agraciar os amantes da bola, tudo indica que vai deixar para o grande momento. Até  lá, o bom e disciplinado cortejo trará as melhores chances e oportunidades. E então, será a bola, e simplesmente, bola da vez!

Nenhum comentário: