Foto: Max Haack
A outra parte é mais grave, porque lamentável. O telespectador se lamentou quando ACM Neto ficou sem resposta ao ser perguntado por Antônio Imbassahy sobre seus projetos na Câmara Federal voltados para a modernização da capital baiana. Lamentou-se de constatar que dois gestores desta cidade, João Henrique e Imbassahy, legaram à soterópolis um abismo financeiro. Lamentou-se em saber que o candidato do DEM ache positivo que sua bancada na Câmara de Vereadores tenha aprovado um PDDU polêmico e questionável por várias entidades importantes para o desenvolvimento urbano, como o Crea e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). E deve ter se lamentado muito em ver Walter Pinheiro não assumir o jogo político de seu partido, o PT, que, de fato, tergiversou para o atual prefeito, quando foi responsável pelas secretarias onde hoje estão os piores problemas da cidade, como a de Saúde.
E, sem dúvidas, deve ter sentido arrepios de asco, quando presenciou a cena deprimente de um ex-prefeito, responsável pelo maior rombo nas contas públicas que esta cidade já viu, sob o atual papel de radialista, Mário Kertsz, querer bancar de estrela do debate e de paladino da cidadania, cometendo barbaridades que só fizeram contribuir para empobrecer um debate já trágico e expor quanto rídiculo é exercendo a atividade jornalística. De quebra, além de ridículo, Kertsz foi ingênuo, porque permitiu ao candidato Imbassahy afrontá-lo em rede de televisão, chamando-o de mentiroso, fazendo-o deste modo sair da posição de conforto, sempre em ataque através das ondas do rádio, que ele se acostumou a estar desde que saiu da prefeitura - temerária, diga-se de passagem - para se voltar à comunicação.
Por último, sem esquecer, vou deixar minha opinião muito clara quanto ao melhor desempenho do debate. O candidato do PSDB, Antônio Imbassahy, sobressaiu-se porque não recuou quando justificou sua ruptura com o carlismo, ignorou bem as perguntas mal formuladas de Hilton Coelho e atacou com propriedade as fraquezas de ACM Neto e Pinheiro.
Pouco se viu ontem no debate promovido pela TV Aratu, como é de praxe em debates políticos, propostas concretas para Salvador. Para a tristeza da população soteropolitana, em todo o programa ou o telespectdor ria ou se lamentava. Ria quando Hilton Coelho, candidato pelo PSOL, fazia pilérias com o nome do prefeiturável pelo Democratas (DEM), ACM, "o Neto". Ria quando a câmera flagrava a cara de tacho do atual prefeito João Henrique, que de tão desarticulado, nunca sabia gerir o tempo de sua fala (como então poderia ele gerir uma cidade?). Riu também quando João errava o nome do ultrasocialista, chamando-o de "Rilton". Essa foi a parte engraçada, ao mesmo tempo preocupante.
A outra parte é mais grave, porque lamentável. O telespectador se lamentou quando ACM Neto ficou sem resposta ao ser perguntado por Antônio Imbassahy sobre seus projetos na Câmara Federal voltados para a modernização da capital baiana. Lamentou-se de constatar que dois gestores desta cidade, João Henrique e Imbassahy, legaram à soterópolis um abismo financeiro. Lamentou-se em saber que o candidato do DEM ache positivo que sua bancada na Câmara de Vereadores tenha aprovado um PDDU polêmico e questionável por várias entidades importantes para o desenvolvimento urbano, como o Crea e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). E deve ter se lamentado muito em ver Walter Pinheiro não assumir o jogo político de seu partido, o PT, que, de fato, tergiversou para o atual prefeito, quando foi responsável pelas secretarias onde hoje estão os piores problemas da cidade, como a de Saúde.
E, sem dúvidas, deve ter sentido arrepios de asco, quando presenciou a cena deprimente de um ex-prefeito, responsável pelo maior rombo nas contas públicas que esta cidade já viu, sob o atual papel de radialista, Mário Kertsz, querer bancar de estrela do debate e de paladino da cidadania, cometendo barbaridades que só fizeram contribuir para empobrecer um debate já trágico e expor quanto rídiculo é exercendo a atividade jornalística. De quebra, além de ridículo, Kertsz foi ingênuo, porque permitiu ao candidato Imbassahy afrontá-lo em rede de televisão, chamando-o de mentiroso, fazendo-o deste modo sair da posição de conforto, sempre em ataque através das ondas do rádio, que ele se acostumou a estar desde que saiu da prefeitura - temerária, diga-se de passagem - para se voltar à comunicação.
Por último, sem esquecer, vou deixar minha opinião muito clara quanto ao melhor desempenho do debate. O candidato do PSDB, Antônio Imbassahy, sobressaiu-se porque não recuou quando justificou sua ruptura com o carlismo, ignorou bem as perguntas mal formuladas de Hilton Coelho e atacou com propriedade as fraquezas de ACM Neto e Pinheiro.
Um comentário:
Parabéns Taba,
Sempre bom ter sua opnião imparcial da nossa politica, ainda mais agora que estou morando tao longe.
Um abração.
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