quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A falácia do aquecimento global 2

Nos primeiros dias da convenção internacional sobre o aquecimento global, em Copenhague, na Dinamarca, as notícias sobre as discussões do evento destacaram a informação de que, segundo a Organização Mundial de Metereologia (OMM), ligada à ONU,  a última década, entre 2000 e 2009, foi a mais quente desde 1850, quando se começou a medir oficialmente as temperaturas do globo.

Os ambientalistas comemoraram, retrucando contra os "céticos" do aquecimento global, estes que questionam o fenômeno de aumento da temperatura da Terra. Bem, recorro novamente aos argumentos do cientista Luiz Carlos Molion, diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas, para invocar mais cautela diante dos discursos homogêneos sobre o grande problema ambiental do mundo. Molion coloca em xeque a relação direta entre emissão de CO2 e aumento da temperatura. Escreve o cientista em artigo: "... o aumento da concentração de CO2 na atmosfera não comanda a temperatura global. Sua contribuição ao efeito estufa atual é estimada em 0,12%, de acordo com o documento Global warming: a chilly perspective (Aquecimento global: uma perspectiva gelada). Ou seja, o CO2 não é um controlador importante do clima global".

Se a Terra esta esquentando, pode ser que a causa esteja ligada a um ciclo natural de mudanças de temperatura e consequemente climáticas do globo. O que está em questão é a credibilidade  e a precisão dos dados sobre o aquecimento global, para que oportunistas defensores de grandes conglomerados econômicos não se valham nem, de um lado, do discurso ambientalista radical, nem, de outro, da retórica desenvolvimentista predadora.

Nenhum comentário: