quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A falácia do aquecimento global

Ainda na faculdade, ano de 2005, se não me engano, fui olhado com estranheza por uma plateia de estudantes ao perguntar ao repórter Zé Raimundo, da TV Bahia, jornalista de muita familiaridade com o tema ambiental, se ele acreditava no aquecimento global e o que achava da opinião de cientistas que contestam a tese do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), da ONU, a exemplo do brasileiro Luiz Carlos Molion.

Escreve o cientista em dos seus artigos (disponível aqui): "O Planeta se aqueceu mais rapidamente entre 1925-1946, quando a quantidade de CO2 lançada na atmosfera era inferior a 10% da atual, e se resfriouentre 1947-1976, quando ocorreu o desenvolvimento econômico acelerado após a Segunda Guerra Mundial. Dados dos MSU a bordo de satélites não confirmaram um aquecimento expressivo pós-1979, que é aparente na série de temperatura obtida com termômetros de superfície".

Agora as suspeitas de manipulação nas informações divulgadas pelo Painel reforçam a tese de que o discurso de aquecimento global para explicar toda e qualquer modificação desastrosa na natureza - escondendo-se assim os problemas ambientais reais - nada mais é que um forte argumento para as empresas movimentarem rios de dinheiro com a economia verde (um mercado hoje acima de US$ 1 bilhão). Nada contra, mas a sustentabilidade deve ser real e não manipulada para encher o bolso de "ecodólares".

Nenhum comentário: