Mais uma discussão séria, seríssima, entra em cartaz em Salvador, semanas depois do conturbado debate pouco debatido do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), que foi aprovado sob uma estranha urgência urgentíssima.
A pauta de extrema relevância agora é o peso do Rei Momo para o Carnaval deste ano. A gordura tradicional foi enxuta, em nome de Clarindo Silva, nomeado majestade profana neste sexta-feira, 11. Na sua esbelta silhueta, o magro Rei está provocando críticas e protestos: afinal de contas como ousa um magricela adentrar assim o terreno dos gordinhos, em tempos que a obesidade é um mal que assola os brasileiros, sobretudo, crianças?
Motivos para tal mudannças não faltam: como Salvador tem a segunda pior arrecadação per capita do País, não poderia se fazer uma significativa economia poupando gastos com as vestimentas normalmente dismensuradas dos antigos rei gordos momos? Talvez. Mas parece que o argumento que corre é que, com o exemplo da majestade delgada, se estaria investindo em campanhas em prol do combate à obesidade, sobretudo aquela que mata, chamada mórbida.
É uma forma de se conquistar mais espaço. O negócio é de peso.
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