domingo, 10 de fevereiro de 2008

Afros e afoxés carecem de visibilidade na TV

O Ilê Aiyê foi uma exceção na constatação da empresa de clipping televisivo Midia Clip. O tradicional bloco afro apareceu em sexto na lista das entidades carnavalescas mais expostas nas transmissões das emissoras locais durante o Carnaval 2008. Ficou no ar por somadas sete horas e 14 minutos. O mais belo dos belos ficou na 14ª posição na exposição nacional.

Demais blocos afros e afoxés ou estão lá na rabeira local ou sequer figuram na lista nacional. O Olodum e Malê Debalê ficaram, respectivamente, em 21º e 22º lugares em termos de exposição local. O Muzenza em 31º e não aparece no quadro nacional. Nada de Filhos de Ghandy, Apaches e Comanches.

Neste Carnaval, tais entidades novamente disputaram em desvantagem um lugar ao sol nos circuitos principais com os grandes blocos de trios. Foram ensaiadas até mudanças otimistas, como a conquista de patrocínios importantes, a exemplo do banco Bradesco. O que não garantiu um espaço melhor para este blocos. A promessa de que desfilassem no intervalo entre os blocos de trio ficou para o próximo ano.

Em tempo, a toda boa Ivete Sangalo foi a artista mais exibida nas telinhas tanto locais como nacionais. Ficou no ar em média mais de 20 horas acumuladas.

Com informações do jornal A Tarde

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