As obras do Parque Atlântico, anexo ao shopping Aeroclube Plaza Show, seguem paralisadas desde que a Justiça Federal determinou o embargo em janeiro último, devido à falta de cumprimento pelo Consórcio de obrigações referentes a impactos ambientais.
Isso porque a área do Aeroclube está compreendida no trecho de 10 km entre a Praia do Chega Negro (a nordeste do Jardim dos Namorados) e a Praia de Piatã (até as imediações do antigo Casquinha de Siri). Esta faixa da orla de Salvador é objeto de tombamento federal desde 14 de julho de 1959, constando do Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico sob o número 26.
O prefeito João Henrique foi informado do tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 17 de maio de 2007, por meio do ofício n. 00679. Mesmo assim, as obras seguiram destruindo muitos dos montes naturais de areia presentes no local, e amontoando entulhos e montes de terra depositados ilegalmente a frente do parque, obstruindo, inclusive, a vista da praia em alguns pontos.
Apenas em 14 de janeiro de 2008, o problema foi resolvido, quando o juiz federal Fábio Rogério França, substituto da 11ª Vara/BA decidiu acatar ação popular contra o Consórcio, a Aliansce Shopping Centers S/A, Iphan, Centro de Recursos Ambientais da Bahia (CRA) e município de Salvador.
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