Desde 26 de janeiro de 2007 foi dado entrada, na 7ª Vara da Fazenda Pública, em Salvador, ação cautelar contra as obras de revitalização e ampliação do Aeroclube. Mas até hoje, nada foi decidido e nem tomada qualquer medida com relação ao assunto.
"O que a justiça do Estado passou um ano sem tomar posição, a justiça federal decidiu em três dias (pelo embargo das obras)", indagou um dos lojistas. Este blogueiro não conseguiu entrar em contato com a juíza responsável, Lisbete César Santos. Segundo uma escrivã da Vara, a magistrada econtrava-se em audiências e também não costuma "falar com repórteres".
A associação Comunitária da Boca do Rio, associação dos Lojistas do Aeroclube Plaza Show (Alashow), Grupo Cultural e Recreativo Bahia Tribal acionaram na justiça estadual a empresa Aliansce Shopping Centers, o Consórcio Parques Urbanos, a Nacional Iguatemi Participações SV Ltda., a prefeitura muncipal e os empresários Reinaldo Feitosa Rique e Renato Feitosa Rique, dois dos proprietários da rede Iguatemi.
Representados pelo advogado Celso Ricardo Carvalho, eles pediram o embargo das obras alegando que o novo acordo entre a prefeitura e o Consórcio Parques Urbanos era lesivo à cidade, por desrespeitar, inclusive, a área do parque público. Eles questionam a ampliação do shopping, porque estaria invadindo o espaço destinado ao parque.
O alvará de licença expedido pela Sucom em 06 de dezembro de 2006 concede ao Consórcio mais 31.399.60 m2. Somando com o que já existe de pavimento, resulta uma área construída de aproximadamente 65 mil m2. A área total do terreno do aeroclube é de 240 mil m2. A placa que se encontra hoje no local anuncia uma área de 150 mil m2 para o Parque Atlântico, como é denominado pelo consórcio o parque público.
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